Por Fernando Brito
Mostra a Folha que, ontem, diante dos deputados do DEM, Jair
Bolsonaro explicitou o que, para ele, deverá ser o futuro do trabalhador
brasileiro.
“… sei que (o regime de relações de trabalho) está engessado
o artigo sétimo [da Constituição], mas tem que se aproximar da informalidade”.
O artigo sétimo, para quem não lembra, lista o que são
“direitos dos trabalhadores urbanos e rurais”, esta “aberração” que, desde
1930, comunistas como Getúlio Vargas vêm impondo ao oprimido patronato
brasileiro.
Chegamos ao absurdo, conforme Bolsonaro, de um empresário
não poder chantagear seus funcionários com a perda do emprego, para que votem
em um determinado candidato. Ele, naturalmente.
“Luciano Hang da Havan, de Santa Catarina, está com uma
multa de 100 milhões de reais porque ele teria aliciado, obrigado os
funcionários a votar em mim”, diz, em tom crítico.
No lugar da fiscalização, o ex-capitão sugere “fiscais
amigos do empresário”, na qual “tenha fiscalização, sim, mas nós queremos que
chegue no órgão fiscalizado e a pessoa seja atendida como amiga”.
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