Por Fernando Brito
Dilma Rousseff deixou hoje o hospital onde fez uma
angioplastia cardíaca.
Atualmente, um procedimento muito seguro e de recuperação
relativamente rápida, testemunho de quem fez o mesmo, quase seis anos atrás.
E um nada para ela, que já enfrentou uma ditadura, a prisão,
a tortura, um câncer, a mídia, um Aécio Neves e um golpe de Estado.
O que dói, mesmo, é saber que a miséria da política maltrata
o corpo e o coração de quem não fez dela meio de enriquecer.
E que este país tornou-se o império da maldade, onde
encarceram por ódio um presidente que governou sem ódios e não escondem que
desejam fazer o mesmo a uma mulher que está para completar 71 anos, amanhã.
Mas é assim mesmo: se o mundo fosse justo não estaríamos dos
esfalfando em torná-lo decente.
Saúde, Dilma, saúde para que os corações valentes do Brasil
não parem de lutar, por mais que a treva nos envolva.
Como cantam os gaúchos que nos ensinaram tanto, ‘não tá
morto quem luta e quem peleia”.
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