no site The Intercept-Brasil:
Damares Alves estava com
enxaqueca naquele fim de tarde em 2015. O expediente de uma quarta-feira de
junho, às vésperas do recesso parlamentar, havia sido repleto de reuniões,
telefonemas, assinaturas de papéis e caminhadas pelos corredores das duas Casas
do Congresso Nacional.
Mesmo cansada, a futura ministra
dos Direitos Humanos de Jair Bolsonaro aceitou conceder a entrevista que eu
havia lhe pedido para o meu documentário Púlpito e Parlamento: Evangélicos Na
Política.
Ao final da conversa de cerca de
uma hora, perguntada sobre seu futuro, ela me daria um ultimato: “Eu estou
cheia de tudo isso, vou parar de trabalhar aqui em dezembro de 2015”. Não
parou.
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