Por Fernando Brito
Faltam 47 dias para a posse de Jair Bolsonaro na presidência
da República.
Estamos a três quinzenas de um período de imensa confusão e
é irônico que “o mercado” que tanto valor dá à previsibilidade das políticas de
governo esteja diante do governo que escolheu mas que não tem a menor ideia do
caminho que vai seguir.
Sim, é verdade que temos alguns “rumos” que, a rigor, não
são mais que declarações de intenção: “liberdade de mercado, neoliberalismo,
privatizações”. Qual, como e de quê, entretanto, não se tem qualquer certeza.
O que mais anima a turma do dinheiro, até agora, não vai além da expectativa de prosseguimento
das políticas do Governo Temer: mesmo Banco Central, desmonte da Petrobras,
redução de direitos trabalhistas e uma reforma da Previdência que, olhando com
o cenário de hoje, não sairia antes do segundo semestre de 2019
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