Por Fernando Brito
A Jovem Pan publica uma nova rodada de pesquisas do
Instituto Paraná Pesquisas – o qual, já disse aqui, merece as maiores reservas
– que traz dados significativos, porque realizada entre os dias 9 e 13 deste
mês, depois do ciclo de convenções partidárias e, em grande parte, absorvendo
os efeitos do debate da Band que apresentou todos os candidatos, exceto Lula.
O primeiro é que o ex-presidente, além de não sofrer nenhum
dano, ainda apresentou um ligeiro crescimento, passando de 29% para 30,8% em
relação à pesquisa do mesmo instituto realizada entre os dias 25 e 30 de julho.
Bolsonaro está na mesma casa de antes: 22% ante 21,8%.
Marina Silva perde mais de 1%: cai de 9,2% para 8,1%
Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, os candidatos que com mais
urgência precisariam crescer para ocupar, respectivamente, espaços à esquerda e
à direita, mal se movem.
O primeiro oscila um décimo nas percentagens: tinha 6,0%,
fica com 5,9. O ex-governador paulista passa de 6,2% para 6,6%.
Na prática, são variações que não querem dizer coisa alguma
porque sequer se aproximam da metade da margem de erro de 2%.
Está difícil produzir, tão cedo, a “decolagem” que se
tentará fazer do candidato tucano.
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