Por Fernando Brito
Fora da grande imprensa, apareceu no site jurídico Conjur a
notícia: Pedidos de recuperação judicial no Rio de Janeiro subiram 524% em
2017.
Foram 95 em 2016, ano
do impeachment e em que, graças a Deus, nos livraríamos da crise com a
derrubada da Presidenta Dilma Rousseff.
Em 2017, já em plena “Ponte para o Futuro” passaram a 498, um terço de todas as neofalências do Brasil.
Ah, mas foi a crise do Rio, ano passado…
É, pode ser.
Mas a coisa aliviou aqui este ano, em matéria de problemas
locais.
E, informa o Tribunal de Justiça, os pedidos de recuperação
judicial – “devo, não nego, vamos dar um jeito, sabe-se como e quando, de
pagar” – foram 126 nos primeiros três
meses do ano, antes da coisa degringolar
outra vez.
126 num trimestre equivale a 504 em um ano.
Mais, portanto, que ano passado.
Isso, claro, sem considerar que a situação da economia, com
a maxidesvalorização do câmbio e a queda de todos os indicadores de atividades,
do fim de março para cá, agravou-se e muito.
É, “chama o Meirelles”….
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