Por Sylvia Debossan Moretzsohn
É um vídeo forte, poderoso, cortante: sobre a imagem noturna
e estática do temporal na cidade, as vozes se sobrepõem para falar que o Rio de
Janeiro CHORAVA com a notícia de “mais uma mulher ASSASSINADA”; porém, “não
apenas uma MULHER”, “mas uma mulher NEGRA”, “uma MILITANTE”, que movia
estruturas e foi “EXECUTADA a sangue frio”, e apela: “GENTE, PAREM DE MATAR
GENTE, esse assunto é URGENTE. MARIELLE, PRESENTE”.
O vídeo original termina assim. Mas, ao final do Jornal
Nacional do dia seguinte à execução da vereadora Marielle Franco, do PSOL, numa
ação que vitimou também seu motorista, Anderson Pedro Gomes, esse vídeo foi
exibido com o acréscimo deste texto: “Esta homenagem a Marielle Franco foi
feita por Ana de Cesaro e circulou na internet. Agora está sendo mostrada para
todo o Brasil. Para que seja uma homenagem e também um alerta. Tudo começa pelo
respeito. À vida”.
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