sábado, 17 de março de 2018

CUNHADO ATRAPALHA ALCKMIN, CUTUCA A “ÉPOCA”


Por Altamiro Borges

Na eleição presidencial de 1989, a primeira após a redemocratização do país, a direita nativa ficou meio perdida. Ela só estava unida no intento de derrotar o operário Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação PT-PSB-PCdoB, mas não sabia qual dos postulantes reunia as melhores condições para isto. Expressão desta confusão ficou evidente na cobertura manipulada da Rede Globo – a emissora do golpe e da ditadura militar. Num primeiro momento, ela apoiou Aureliano Chaves, o vice-presidente do general João Batista Figueiredo. Com o seu fiasco, ela se bandeou para a candidatura do empresário Afif Domingos, que também não vingou. No desespero, a famiglia Marinho até cogitou apoiar Mário Covas, mas só após este divulgar o manifesto “choque de capitalismo”. No final, sem alternativas, ela apoiou o outsider Collor de Mello, apesar das desavenças entre os dois barões da mídia.

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