Por Pedro Breier
Notícia esdrúxula do dia: Ronaldinho vai se filiar ao
partido de Bolsonaro (atual PEN e futuro Patriota) e concorrerá ao Senado por
Minas Gerais.
No meio do teatro do absurdo que virou a política nacional,
buscar alguma ordem em meio ao caos é tarefa inglória.
Mas no caso Ronaldinho-Bolsonaro este colunista vai
aproveitar seu conhecimento de causa (sou gremista) para apontar o que une a
insólita dupla: o oportunismo.
Ronaldinho é cria das categorias de base do Grêmio. Chegou a
dizer no início da carreira, que jogaria até de graça pelo clube. Nos fim dos
anos 90 explodiu para o futebol. Com atuações antológicas, especialmente em
clássicos e jogos decisivos, seu valor de mercado era altíssimo.
Entretanto, Ronaldinho assinou um pré-contrato com o PSG
para sair de graça do clube, ao fim do seu contrato. O Grêmio recorreu à Fifa e
arrancou uma indenização mixuruca do clube francês. A torcida ficou revoltada
com o craque.
“O meio do futebol é isso aí mesmo, todo mundo só quer saber
de dinheiro”, você deve estar pensando, com certa dose de razão. Entretanto,
Ronaldinho leva a obsessão doentia por grana a patamares inacreditáveis.
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