Por Miguel do Rosário,
A entrevista do consultor Mario Rosa já foi reproduzida em
vários sites. Eu tinha que dar um título mais impactante, e ao mesmo tempo mais
verdadeiro, porque é disso que se trata. Rosa faz uma denúncia óbvia, que está
a vista de todos.
Imagina se o Ministério do Desenvolvimento “vazasse”
informações sobre comércio exterior apenas para jornalistas que falassem bem do
governo? Não seria um escândalo? Não seria considerado corrupção?
A Lava Jato usa informações públicas para corromper jornalistas.
Estes só continuam a receber furos, e um furo é a moeda mais valiosa do
jornalismo, caso eles continuem a servir à narrativa do Estado, ou melhor, à
narrativa da própria Lava Jato.
Ou seja, é propina.
Uma propina muito maior e muito mais imoral que os milhões
que Lucio Funaro diz ter dado a Eduardo Cunha para que este “comprasse” o
impeachment.
A Lava Jato girou, desde o início, em volta de propinas.
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