Jurista explica que Lula tem vários caminhos para insistir na candidatura, mesmo ao custo de gerar nova crise política
Cíntia Alves
Jornal GGN - Encomendado pelo PT, um parecer do jurista Luiz
Fernando Casagrande Pereira explica como o ex-presidente Lula, em caso de
condenação em segunda instância, pode judicializar a questão da Lei da Ficha
Limpa e concorrer à presidência em 2018, possivelmente criando um cenário de
instabilidade.
Segundo o parecer, Lula pode aproveitar que a
inelegibilidade decorrente de decisão colegiada segundo previsto na Lei da
Ficha Limpa ainda não é "firme" e brigar pelo registro de candidatura
na Justiça. Se obtiver uma liminar, poderá respirar um pouco mais tranquilo.
Mas se não conseguir, também não será fácil para a oposição impugnar a candidatura
rapidamente.
Mesmo com todos os agentes envolvidos apertando
o passo na tentativa de frear a candidatura de Lula, o assunto só vai se
esgotar em setembro de 2018, quando o petista já estará em "plena
campanha". Neste caso, se chegar a ser impedido e não quiser colocar todos
os votos em risco, ele poderá pedir a substituição às vésperas do primeiro turno.
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