domingo, 15 de outubro de 2017

A MORTE DO REITOR E O “DOSSIÊ AULER”

Por Fernando Brito
Neste país de “justiceiros”, até agora, só se tem notícia de
uma investigação séria e aprofundada sobre os episódios que levaram á trágica morte do reitor da Universidade de Santa Catarina.

Note-se que estamos tratando de uma vida humana e não de um pedalinho ou um aluguel de apartamento, estes objetos de insistentes, teimosas e obsessivas apurações, às quais se dá prazos curtos, curtíssimose rigor implacável.

Tudo o que se viu, até agora, foi uma abjeta nota das associações de delegados federais, procuradores e juízes garantindo, sem examinar os fatos, que tudo foi normal, legal e que criticar o que aconteceu seria “manipular a opinião pública”.

Vê-se, portanto que – embora alguns de seus integrantes posam ter posição diferentes – as corporações acham que tudo está muito bem e não precisa ser analisado, mesmo tendo um corpo desfigurado, estatelado no chão frio de um shopping movimentado.

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