Comerciante, vereador, presidente da 25 de Março, irmão da
Santa Casa de Misericórdia, apaixonado
pelo Flamengo, festeiro, gozador, João
Domingues Gonçalves, viveu intensamente a sua Feira de Santana.
Mais conhecido como “Doute da Casa Império", gostava de fazer festa na porta da
residência, o tradicional
"assustado" como se dizia na época, com direito a gambiarras,
som e muito uísque, 'legítimo e honesto'.
Numa dessas noitadas, o vizinho novo, autoridade do poder
judiciário, sem conseguir dormir, abriu a porta e foi pedir explicação.
A autoridade entendeu quando um dos convivas, certamente
instruído, disse que o anfitrião, no caso o festeiro Doute, estava comemorando o bilhete premiado da
Loteria Federal.
Dia já clareando, a autoridade retorna ao ambiente e curioso, pergunta o valor do prêmio.
“Doute”, bermuda branca, camisa do seu Mengão, copo na mão,
abraça a autoridade judiciária e diz
cheio de felicidade:
- Vizinho, tirei o mesmo dinheiro!...
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