Por Fernando Brito
263 votos, apenas seis votos acima da maioria simples de 257
votos.
Não é número, obvio, para derrubar o governo, mas também não
é número para que o Governo passa sinalizar
que possa aprovar a reforma da Previdência, ovo de ouro que o mercado
ainda esperava da galinha Temer.
Temer saiu vitorioso o suficiente para se sustentar, mas não
para “bancar” ao mercado ser a “grande esperança branca” para destruir os
direitos previdenciários.
Não tem, sequer, uma maioria sólida, que dirá maioria
significativa para fazer reformas constitucionais que exigem 308 votos, ao
menos.
E perdeu, com a transmissão ao vivo da sessão de votação,
seus dois principais sustentáculos: o apagão da mídia sobre seu desgaste e a
menção do nome “maldito” de Lula.
O PSDB, aliás, por conta do relatório do aecista Abi-Ackel,
colou sua imagem em Temer.
O dia foi de uma vitória de Pirro, daquelas em que, mais
uma, o governismo estará arruinado.
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