A inconfidência foi feita pelo procurador Carlos Fernando
Lima, um dos chefes da Lava Jato; "Tenho para mim que encontros fora da
agenda não são ideais para nenhuma situação de um funcionário público. Nós
mesmos, no dia da votação do impeachment, fomos convidados a comparecer ao
Palácio do Jaburu à noite e nos recusamos, porque entendíamos que não tínhamos
nada o que falar com o eventual presidente do Brasil naquele momento",
disse ele; fala de Lima embute críticas sutis à futura procuradora-geral Raquel
Dodge e revela ainda que Temer, apontado como chefe do esquema de propinas da
Odebrecht para o PMDB, tentou se apropriar da Lava Jato
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