Poema da Feira de Santana
Godofredo Filho (1904-19920
Feira de Sant'Ana do grande comércio de gado
nos dias poeirentos batidos de sol compridos
Feira de Santa’ Ana
Das segundas feiras de agitações mercenárias
correrias de vaqueiros encourados
tabaréus suarentos abrindo chapéus enormes
barracas esbranquiçadas à luz
e as manadas pacientes que vêm para ser vendidas
de bois do Piauí de Minas do Sertão brabo
até de
Goiás
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