Por Fernando Brito
Em meados do século 19, na Insurreição Praieira, no Recife,
havia uma quadra popular contra uma das famílias de latifundiários, contra os
quais a revolta se voltava: “Quem viver em Pernambuco/não há de estar
enganado/Que, ou há de ser Cavalcanti,/ou há de ser cavalgado.”
Michel Temer chegou ao Governo montado num golpe montado
entre mercado, mídia e o lixo parlamentar que temos no país.
Ao primeiro atendeu, à segunda abasteceu – lembram? ele era
“até bonito” e “entendia de romance” – e ao terceiro proveu de cargos e verbas.
Mas Temer tinha um problema: era (e é) tão impopular que
tornava viável a volta da esquerda e isso acendeu os radares do “Comando
Marrom” da mídia.
Temer não se aprumava e de mês em mês surgia um escândalo
envolvendo a súcia de malandros que era sua entourage (era, porque metade está
fora de combate).
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