segunda-feira, 17 de julho de 2017

A FEIRA DE TEMPOS IDOS

As primeiras fábricas
De Antônio do Lajedinho

- O gosto por vinhos é uma herança dos europeus.

Embora tenha trazido também a uva um pouco mais tarde, somente depois da segunda guerra mundial, o vinho tornou-se acessível às classes pobres.

O brasileiro sempre foi criativo e, não tendo uvas para fazer vinhos, logo encontrou na jurubeba, no abacaxi, no jenipapo, no maracujá, no caju e em outras frutas, substitutos para a fabricação de vinhos equivalentes.

Assim o químico Paulo da Costa Lima criou, em 1924, os vinhos de diversas frutas e montou em Feira de Santana a primeira fábrica de grande porte: Fábrica Leão do Norte.

Quando a cidade tornou-se pequena para abrigar, levou-a para Salvador onde existe até hoje dentro dos parâmetros atuais.


Ficaram os seus discípulos: Francisco Ferreira da Silva, Francisco Valadares,
Emídio Trindade, Afonso Rico, Janico Aguiar e Durval Lago, até que o progresso de após guerra, em 1945, popularizou o vinho de uva e sepultou as pequenas fábricas de vinho e vinagre.
O fabricante Paulo da Costa Lima

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