As primeiras fábricas
De Antônio do Lajedinho
- O gosto por vinhos é uma herança dos europeus.
Embora tenha trazido também a uva um pouco mais tarde,
somente depois da segunda guerra mundial, o vinho tornou-se acessível às
classes pobres.
O brasileiro sempre foi criativo e, não tendo uvas para
fazer vinhos, logo encontrou na jurubeba, no abacaxi, no jenipapo, no maracujá,
no caju e em outras frutas, substitutos para a fabricação de vinhos
equivalentes.
Assim o químico Paulo da Costa Lima criou, em 1924, os
vinhos de diversas frutas e montou em Feira de Santana a primeira fábrica de
grande porte: Fábrica Leão do Norte.
Quando a cidade tornou-se pequena para abrigar, levou-a para
Salvador onde existe até hoje dentro dos parâmetros atuais.
Ficaram os seus discípulos: Francisco Ferreira da Silva,
Francisco Valadares,
Emídio Trindade, Afonso Rico, Janico Aguiar e Durval Lago,
até que o progresso de após guerra, em 1945, popularizou o vinho de uva e
sepultou as pequenas fábricas de vinho e vinagre.
O fabricante Paulo da Costa Lima
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