Por Fernando Brito
A fala de Lula, hoje, na sede do diretório do PT, em São
Paulo, evidencia que a primeira consequência prática da sentença de Sérgio Moro
foi ter, definitivamente, inciado a campanha do ex-presidente para voltar ao
poder nas eleições de 2018.
“Senhores da Casa
Grande, permitam que alguém da senzala faça o que vocês não tem competência.
Permitam que alguém cuide deste povo. O
povo não está precisando ser governado pela elite, está precisando ser
governado por alguém que conheça a alma dele, por alguém que saiba o que é a
fome e o desemprego, por alguém que saiba o que é a vida dura do povo deste
país. Quando este país não tiver mais jeito, quando os economistas de direita
não tiverem mais solução, permitam que a gente coloque o pobre no Orçamento da
União, o pobre no mundo do trabalho, o pobre recebendo salário, o pobre
recebendo crédito. E a gente faz este país voltar a crescer, o povo voltar a
sorrir e a ter o otimismo que teve durante todo o tempo em que eu governei.
Lula, para a frustração de Moro, tem toda a razão ao dizer
que “Quem acha que é o fim do Lula vai quebrar a cara. Quem tem direito de
decretar o meu fim é o povo brasileiro”.
É ele, o povo, quem é o grande juiz nas democracias.
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