Por Fernando Brito
À moda e sem o
talento de Veríssimo, com suas cartas da Dorinha:
Senhor Joesley,
“Pecunia nunc mala est”
Por isso lhe escrevo, claro que anonimamente, posto que,
falasse, decerto gravar-me-ia e a verba (do latim as palavras, porque a outra
esvaiu-se), non volant.
Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias
e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter
feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não é preciso qualificar a sua
deslealdade.
Deslealdade ao código mais antigo e respeitável que
Constituição Federal, o da honra entre ladrões.
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