domingo, 11 de junho de 2017

“VERBA VOLANT, PECUNIA MANENT”. UMA CARTA AO BOI TRAIDOR

Por Fernando Brito
À  moda e sem o talento de Veríssimo, com suas cartas da Dorinha:

Senhor Joesley,

“Pecunia nunc mala est”

Por isso lhe escrevo, claro que anonimamente, posto que, falasse, decerto gravar-me-ia e a verba (do latim as palavras, porque a outra esvaiu-se), non volant.

Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.

Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso qualificar a sua deslealdade.


Deslealdade ao código mais antigo e respeitável que Constituição Federal, o da honra entre ladrões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário