Por Fernando Brito
A conclusão não é minha, mas da turma do Diego Mainardi:
João Dória está recebendo o “abraço de afogado” do PSDB dividido entre os que
não querem sair do Governo Temer, os que fingem querer sair (mas querem seguir
apoiando tudo o que ele faz) e uma parcela se diz indecisa, o que permite a
tradução de “fico, mas não espalhe isso”.
O líder do “fico”, reporta a Folha, é Aécio Neves, segundo o
jornal explica pelo patriotíssimo motivo de que, rompidos os tucanos com o
PMDB, este não o ajudaria a livrar-se da cassação.
Se não me engano, a última vez que vimos este expediente ser
usado foi quando Eduardo Cunha exigiu os três votos do PT no Conselho de Ética
para não dar curso ao impeachment de Dilma.
Mesmo na improvável hipótese de declarar um rompimento
formal com o Governo Temer, o PSDB terá de enfrentar as provas práticas.
Terá, por exemplo, de mostrar a cara quando a Câmara votar o
pedido para processar o chefe do Governo.
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