Está nítido, nas últimas semanas, que o principal veículo de
comunicação alterou sua linha político-editorial.
Durante mais de dois anos, desde o início da ofensiva
golpista, sua lógica era seletiva e focada: criminalizar e interditar o PT, o
governo Dilma e o ex-presidente Lula. Assim atuava, ao lado do restante da
mídia monopolista, em conluio com setores do MPF, da PF e do Poder Judiciário.
As gravações do proprietário da JBS com Temer, associadas ao
flagrante contra Aécio Neves, levaram o grupo empresarial à conclusão que sua
estratégia fracassara: os partidos e políticos tradicionais da direita não
serviam mais de anteparo contra o PT e a esquerda, o campo progressista
retomava capacidade de mobilização e apoio social, o crescimento constante de
Lula nas pesquisas eleitorais revelava que a seletividade da Lava Jato perdera
efeito e se voltava contra os golpistas.
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