sexta-feira, 9 de junho de 2017

JUNHO NO TEMPO

Há 41 anos, em 12 de junho de 1976, abandonado na Colônia Lopes Rodrigues, morria Aristeu Queiroz, radialista que nasceu em Jacobina e que se destacou nesta cidade nos anos 60 quando existiam apenas duas emissoras – Sociedade e Cultura.
Em longo texto no Feira Hoje, contando a trajetória de Aristeu, outro grande radialista, Lucilio Bastos, também já falecido, escreveu na manchete: "Aristeu morreu entre os loucos, tornando realidade os versos de Vicente Celestino”, e lembrou:

"Quero somente na campa em que eu repousar,
os ébrios, os loucos como eu, venham depositar
os seus segredos ao meu derradeiro abrigo
e suas lágrimas de dor ao peito amigo..."

No tempo de valorosos radialiatas como Clarival Souza (Dudinha), Antonio Alves Vitória (Ligoza), Joel Magno, Ildérico Martins, Edson Matos, Osman Monteiro, Raimundo Oliveira, Gilberto Costa Filho, Montenegro Magalhães, Chico Bahiano, Josué Nonato, Edval Souza, Lucilio Bastos, Itaracy Pedra Branca, Geraldo Borges, Noé Mascarenhas, Dourival Oliveira e tantos outros, Aristeu Queiroz era o mais procurado para gravar comerciais, sempre acompanhado do violão. Eis dois:

"Motorista, atenção:
Tudo que você precisa para o seu caminhão,
Artigos de borracha, acessórios também
A Casa da Borracha tem."

"Refrigerantes só Angyl,
Os melhores fabricados no Brasil.
Laranja Citra e Guaraná mirim,
Gasosa boa pra você, e pra mim..."

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