Fernando Brito
Michel Temer, ao contrário de Lula, não tem gordura para
queimar em matéria política.
Pode ter, sim, em maioria parlamentar, ainda por algum
tempo, ainda que cada vez mais cara.
Hoje, o Poder360 registra que a máquina de demolição da
Globo dedicou cerca de 25 minutos (24min43s, exatamente) do Jornal
Nacional ao caso JBS, três quarto deles
à entrevista do butcher de Temer (mais chique, pela celebridade, que chama-lo
açougueiro), e o restante para a bravata presidencial em processá-lo, depois de
muitos gaguejos e mentidos e desmentidos sobre aviões, além de nenhuma
explicação sobre malas e mochilas.
Claro que também a Globo destacou as menções a Lula e Dilma,
embora vagas e contraditórias. Mas o alvo central foi Temer.
Hoje à noite, o Fantástico deve reservar-lhe igual ou maior
dose.
E ainda não serão os
temidos “fatos novos” que, certamente, vão esperar que Michel Temer parta para
sua viagem á Noruega e à Rússia.
Parte deles, se não me engana a prática jornalística de
“guardar” informação para ter mais para os dia seguintes, quando se tem
exclusividade, já deve estar em poder da Globo.
Ela vai usar, impiedosamente, para fazer aquilo em que é
melhor: derrubar governos que sente que não é mais possível ou desejável
sustentar.
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