Por
Fernando Brito
A
perda do decoro que há anos vem marcando o Supremo Tribunal Federal parece ter chegado
ao seu ponto máximo, embora eu tema que haja ainda degrau mais baixo.
Hoje,
na coluna de Jorge Bastos Moreno, em O Globo, Gilmar Mendes responde à atitude
de Marco Aurélio Mello de declarar-se genericamente impedido de participar da
análises de casos patrocinados por seus parentes advogados.
“[Há]
pessoas ao envelhecerem passaram de velhos a velhacos. Ou seja, envelheceram e
envileceram.
Ontem
foi a vez de Rodrigo Janot soltar uma nota gaguejante onde diz que não atua em
processos onde a OAS é parte, diante da denúncia de que sua filha presta
serviços advocatícios.
O
mesmo Janot que, dias atrás, havia pedido o impedimento de Gilmar Mendes pelo
fato de sua mulher atuar no escritório de Sérgio Bermudes, que tem Eike Batista
como cliente.
São
só incidentes verbalizados da imensa “parentocracia” que está implantada no
Poder Judiciário e em suas cercanias no MP e nos escritórios de advocacia. AQUI
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