sexta-feira, 12 de maio de 2017

NEM TUDO QUE É CANALHA É “VEJA”, MAS TUDO QUE É “VEJA” É CANALHA

Por Fernando Brito

A capa de Veja, como não poderia deixar de ser quando se fala na mais abjeta publicação brasileira, embarca no “chororô” da hipocrisia  por Marisa Letícia, mulher de Lula morta no início deste ano, sabe-se o quanto por influência da perseguição que, ela à frente de toda a mídia, fazia contra o ex-presidente e sua família.

Seus passos foram seguidos, sua vida vasculhada, suas compras pessoais passadas por “pente fino”, com “direito” a fuçar portarias, padarias, lojas e tudo o quanto se imaginem.

Tal como os hipócritas do Ministério Público, que a mencionaram 159 vezes na denúncia e recusaram-se a, depois de sua morte, conceder-lhe a absolvição prevista em lei, a Veja agora acha que aquela a quem chamava jocosamente de “madame”, agora é uma memória que está sendo vilipendiada por Lula.

Claro que, como boa hiena, a Veja não ia faltar ao uso dos despojos da ex-primeira dama.

Marisa Letícia é vítima, sim, mas não de Lula, com quem viveu por décadas e por ser sua mulher sofrer as consequências da perseguição que lhe movem, que transformou em um inferno os anos finais de sua vida, quando a idade já lhe dava o direito à paz, à família e ao descanso.

O caso de Veja não é de “ley de medios”. É de um bom tapa na cara, mesmo.

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