Joesley Batista e o seu irmão Wesley confirmaram a Fachin o que falaram a PGR
RIO — Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o
seu irmão Wesley entraram apressados no Supremo Tribunal Federal (STF) e
seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a
maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco
pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que
explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de
destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe
homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que
contaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril foi por livre e
espontânea vontade, sem coação.
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