quinta-feira, 11 de maio de 2017

A FEIRA DE TEMPOS IDOS

O velho Paço Municipal
Uma das  muitas construções de João Pedreira.
Na esquina da Avenida Senhor do Passos com a Praça João Pedreira, dando frente para a igreja.
No Império e até o começo da República, foi o centro das decisões administrativas do município.
Além dos comandantes dos poderes, executivo, legislativo e judiciário, também a biblioteca, os correios e outros serviços.
Em 1926 com a inauguração do atual Paço Municipal, obra iniciada pelo intendente Bernardino Bahia e concluída na intendência de Arnold Silva, no prédio passou a funcionar a Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense.
Cedida por Eduardo Motta sem ônus para a filarmônica, no casarão funcionou até o inicio dos anos 50 quando a Euterpe inaugurou sede própria na Rua Direita.
Antes de ser transformado em centro comercial e de já ter desabado e remendado, na sua parte superior funcionaram associações de trabalhadores e serviu de “quartel general” para líderes políticos como Eduardo Motta, Chico Pinto e outros.
Na parte térrea entre os muitos comércios a Loja Singer do poeta Manuel Marques, pai de Carlos Marques que o substituiu, permanecendo o secular imóvel até a inauguração de sua galaria Car-mac no começo dos anos 70.
Na imagem do tempo, o majestoso prédio onde Doutor Remédios Monteiro, último presidente (prefeito) do Conselho Municipal, substituído  pela figura do intendente (prefeito) nascida com o advento da República, realizou uma grande administração voltada para o saneamento básico.
Hoje está totalmente desfigurado


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