Por Georgina Erismann
Noite em que as estrelas brilham mais
e, em nossos olhos, muitas lágrimas cintilam,
Recordações de outros Natais:
Infância... Adolescência...
O simbolizo do Presépio,
os bailes pastoris...
Dona saudade aviva nossa lembrança.
e uma onde de pranto orvalha o nosso rosto,
como a nuvem lilás de um sol-posto.
Foi nesse mesmo salão, verde-esperança,
que levantamos o pinheiro clássico,
faiscante de brinquedos, de aljôfares e de patilha...
Para nosso encantamento,
À hora do sorteio, você irmã querida
tirou um telefone
e para mim saiu a cornetinha colorida.
Rolou o Tempo fugaz, na sua longa viagem,
Hoje é Natal novamente...
Mas tudo tão diferente!
Você partiu para longe e o céu ganhou uma virgem,
Tenho ainda a cornetinha,
que me dá tanta emoção...
Mas quisera o telefone,
porque pediria a Deus
uma doce Ligação
(Do livro Georgina Erismann de Carlos Mello)
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