Por Fernando Brito
Marcelo Auler, em seu blog, publica uma longa e detalhada
análise em torno do possível (ou provável ) passo da perseguição política a
Lula: a prisão do ex-presidente.
Concordo com ela e a estendo, também, ao Ministério Público
Federal, partner de Moro neste balé do arbítrio.
Auler chama a atenção para o editorial da Veja desta semana,
que só surpreende quem não entende que já começou a se delinear a previsão de
Rogério Cézar de Cerqueira Leite, no artigo que tanto incomodou o raciocínio
raso de Sérgio Moro, que não entendeu – ou preferiu fazer que não tinha
entendido – que a fogueira a que o professor se refere é política, não de achas
e gravetos.
“Cuidado Moro, o destino dos moralistas fanáticos é a
fogueira. Só vai vosmecê sobreviver enquanto Lula e o PT estiverem vivos e
atuantes. Ou seja, enquanto você e seus promotores forem úteis para a elite
política brasileira”
O editorial da Veja, segundo
Auler, pode ser o primeiro traço do esboço deste “freio”.
Longe de ser uma sugestão para que a população ataque
fisicamente o magistrado, o alerta mostra que todo o apoio que Moro e seus
pupilos da “República de Curitiba” corre o risco de corrosão quando quando, em
nome do combate à corrupção, acha que todos os métodos são válidos e
permitidos, mesmo os ilegais.
Ou mesmo quando já começa a ser desnecessário àqueles que
foram seus aliados até hoje, como previu o físico. E isto, por incrível que
pareça, fica patente no editorial que – quem diria? – a revista Veja publicou
na edição deste sábado (15/10) como descreve a revista eletrônica Consultor
Jurídico.Em editorial,Veja diz que autoridades jurídicas têm poder demais. Diz
o editorial em determinado trecho:
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