"A mídia brasileira se refugia no fenômeno mundial de
enfraquecimento dos jornais e revistas diante da internet para fugir da razão
específica que fez com que a crise da mídia no Brasil tivesse sido mais rápida
e acentuada: sua perda de prestígio, de credibilidade", acredita o
sociólogo Emir Sader; para ele, "a partir do fracasso do governo de FHC e
do sucesso do governo Lula, a mídia brasileira foi perdendo a compostura";
"O fracasso de FHC e o sucesso de Lula nunca desceu pela garganta dos
donos da mídia", lembra; ele avalia ainda que, "se há uma crise
mundial da mídia, publicações que mantêm sua função pública, como The Guardian,
New York Times, Le Monde, entre outros, sobrevivem, porque mantêm a
credibilidade"; "Hoje a imprensa escrita brasileira caminha
inexoravelmente para sua desaparição. Sua escolha ideológica e política,
dissociando-se do Brasil real, os condenaram a isso", afirma Emir Sader
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