quinta-feira, 5 de maio de 2016

TEMER QUEIMA SEU CAPITAL POLÍTICO ANTES DE ASSUMIR

Ao conceder entrevistas desnecessárias, nas quais faz declarações, com o perdão do trocadilho, temerárias, o vice-presidente Michel Temer coloca em risco seu projeto de chegar ao poder por meio de um atalho legal; ontem, ele afirmou ao jornalista Gerson Camarotti que poderá nomear como ministros peemedebistas investigados na Justiça; hoje, no Globo, foi mais claro; disse que seu governo acabaria antes de Romero Jucá, alvo da Lava Jato, ser inocentado; disse ainda que seria demagogo fazer qualquer crítica a Eduardo Cunha; além disso, demonstrou um caráter vacilante ao dizer que não conseguirá fundir ministérios, como Cultura e Educação, porque houve muita reclamação; se isso não bastasse, Temer também errou ao divulgar uma imagem em que aparecia aos risos no dia 17 de abril, quando a Câmara votou o impeachment, numa sessão esdrúxula que envergonhou o Brasil diante do mundo; até agora, Temer vem frustrando expectativas de seus aliados e consolidando uma imagem de conspirador apressado

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