Ao conceder entrevistas desnecessárias, nas quais faz
declarações, com o perdão do trocadilho, temerárias, o vice-presidente Michel
Temer coloca em risco seu projeto de chegar ao poder por meio de um atalho
legal; ontem, ele afirmou ao jornalista Gerson Camarotti que poderá nomear como
ministros peemedebistas investigados na Justiça; hoje, no Globo, foi mais
claro; disse que seu governo acabaria antes de Romero Jucá, alvo da Lava Jato,
ser inocentado; disse ainda que seria demagogo fazer qualquer crítica a Eduardo
Cunha; além disso, demonstrou um caráter vacilante ao dizer que não conseguirá
fundir ministérios, como Cultura e Educação, porque houve muita reclamação; se
isso não bastasse, Temer também errou ao divulgar uma imagem em que aparecia
aos risos no dia 17 de abril, quando a Câmara votou o impeachment, numa sessão
esdrúxula que envergonhou o Brasil diante do mundo; até agora, Temer vem
frustrando expectativas de seus aliados e consolidando uma imagem de
conspirador apressado
quinta-feira, 5 de maio de 2016
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