Em tempos idos, a micareta começava na sexta-feira e só
terminava no alvorecer de quarta-feira, "você pra lá, eu pra cá...".
Na sexta-feira, depois do ato na praça com rei, rainha e princesas, a grande pedida
era o Baile dos Artistas com todo o seu brilho.
Fosse na Filarmônica Vitória, no
ginásio do Feira, em qualquer local a animação era a mesma. Ora a bandinha de
Miro, ora a de Lino D'Anunciação, e a gente a percorrer o salão
cantando num só voz:
- Hoje eu não quero sofrer
Hoje eu não quero chorar
Deixei a tristeza lá fora
Mandei a saudade esperar
Hoje eu não quero sofrer
Quem quiser que sofra em meu lugar...
Existia apenas um intervalo, quando acontecia a coroação da
Rainha dos Artistas e o anúncio de algumas homenagens.
Na imagem do tempo,
parte alta, Ednalva Santana já está devidamente coroada pela antecessora Dilma
Ferreira, à esquerda.
Na parte baixa, Oydema Ferreira homenageado, recebe o
abraço carinhoso de Cid Daltro (esquerda) e o olhar feliz do nosso inesquecível
Galdino Neto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário