Por Fernando Brito
A jornalista Teresa Cruvinel, em
artigo publicado terça-feira, vai o ponto do que volta e meia tento dizer aqui:
quem quer ser diferente precisa romper com “o que todo mundo faz”, porque ao
cordeiro não se permite beber a mesma água do lobo.
E o que “todo mundo faz” – sempre
fez, desde sempre – é perder a noção de
que campanha política se compõe, essencialmente, de um monte de dinheiro e um
marketing luxuoso.
Collor, o cavaleiro da moral em
1989, inaugurou a prática, em 1989.
Fiz, neste ano, a campanha de
Brizola.
E posso, honestamente, assegurar
que não foi essencialmente a pobreza da campanha ( pouco mais de US$ 1 milhão, menos do que custam hoje
algumas campanhas de deputado federal, nos grandes centros), o que nos
derrotou.
Foi a política, que abriu espaço
para o PT crescer à sua esquerda e São Paulo, onde 1932 nunca acabou.
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