quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O JOGO É NO CAMPO DO INIMIGO; AS REGRAS, NÃO

Por Fernando Brito

A jornalista Teresa Cruvinel, em artigo publicado terça-feira, vai o ponto do que volta e meia tento dizer aqui: quem quer ser diferente precisa romper com “o que todo mundo faz”, porque ao cordeiro não se permite beber a mesma água do lobo.
E o que “todo mundo faz” – sempre fez, desde sempre  – é perder a noção de que campanha política se compõe, essencialmente, de um monte de dinheiro e um marketing luxuoso.
Collor, o cavaleiro da moral em 1989, inaugurou a prática, em 1989.
Fiz, neste ano, a campanha de Brizola.
E posso, honestamente, assegurar que não foi essencialmente a pobreza da campanha ( pouco mais de  US$ 1 milhão, menos do que custam hoje algumas campanhas de deputado federal, nos grandes centros), o que nos derrotou.
Foi a política, que abriu espaço para o PT crescer à sua esquerda e São Paulo, onde 1932 nunca acabou.

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