Por Fernando Brito
A planilha de registros aeronáuticos da ANAC, atualizada em
dezembro do ano passado registrava como operador do helicóptero Agusta A-109,
matrícula PT-SDA, utilizado pela família Marinho, o Consórcio Veine-Santa
Amália. A Veine é a empresa que, formalmente, é “dona” da Mansão dos Marinho em
Paraty, e tem participação de empresas panamenhas, representadas por “laranjas”
brasileiros.
A empresa que, como revelou o Viomundo, foi aberta em São Paulo com o nome de MB (Michel Bechara)
Jr. Patrimonial e Investimentos Imobiliártios Ltda. e , um mês e meio depois de
criada virou a Agropecuária Veine
Patrimonial Ltda., transferiu-se para o Rio com dois sócios: o contador Jorge
Luiz Lamenza e a a Sra. Lúcia Cortes
Pinho.
Lamenza representava, com 90% do capital, a empresa
panamenha Blainville International Inc..
Lúcia tinha os outros 10% e foi localizada por este blog,
por telefone.
Negou ter tido qualquer ligação com esta empresa, mas reagiu
de forma hostil até ao oferecimento de enviar-lhe os documentos oficiais onde
consta como sócia, como naturalmente faria uma pessoa que nada tivesse a ver
com o negócio. Apesar da gentileza com que foi tratada, demonstrou mais
irritação que curiosidade e acabou por bater o telefone.
No momento do telefonema, não tínhamos os documentos que
provavam ser a agropecuária operadora do helicóptero dos Marinho.
A Veine o operava em consórcio com uma empresa chamada Santa
Amália Administracão e Participacões Ltda, localizada na Fazenda Córrego dos
Macacos, em Uberaba, Minas Gerais.
Será feito um novo contato amanhã cedo, com nova oferta de
envio dos documentos, pois ninguém quer crucificar uma pessoa muito
provavelmente utilizada como “laranja”,
pois vive em um apartamento de blocos, num bairro da Zona Norte do Rio de
Janeiro.
Como a Dona Lúcia não quis que eu lhe mostrasse os
documentos, os mostro aqui, na esperança de que ela, amanhã cedo, não queria
entrar de gaiato no navio. AQUI
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