Para Paulo Nogueira, ex-diretor
da Editora Globo, Eurípedes Alcântara "foi, de longe, o pior diretor da
Veja", mas sua "remoção chegou com anos de atraso, e a rigor não
significa quase nada exceto o desespero da Editora Abril"; segundo ele,
"há aspectos financeiros e comerciais no movimento" da revista, que
perdeu o patrocínio do governo, sem o qual nenhum veículo sobrevive; "É
presumível que a Abril retorne em breve a Brasília para mais uma vez mendigar
recursos públicos, mas agora com um 'fato novo', um gesto de boa vontade",
prevê o jornalista do DCM.
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