segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PROBLEMA NÃO SÃO OS AUTORITÁRIOS DA PAULISTA. SÃO OS ÓRGÃOS DE ESTADO CONTRA A DEMOCRACIA

Todo mundo precisa, de vez em quando, “desintoxicar”.

Foi o que fiz neste domingo, em lugar de ficar repetindo a observação do que já está mais que visto: a
direita brasileira desavergonhou-se e assumiu uma forte expressão de rua que, desde que vieram os “antipolíticos” e “antipartido” de junho de 2013, alimenta os interesses conservadores.

Ela existe, sempre existiu e  continuará existindo. A diferença está no seu estado de excitação e mobilização e não é na crise econômica que ela encontra suas raízes, embora seja dela que extraia sua recente desinibição, certo que em escala menor do que a do “todo mundo está roubando” que é a tônica do hipócrita coral formado por instituições que se tornaram desgovernadas e entregues à politicagem.

A mídia, o Judiciário, o Ministério Público, a Câmara dos Deputados, o candidato derrotado nas urnas, todos se uniram para algo que, francamente, em tudo lembra um tribunal de exceção, onde o importante, não importa se com ou sem razões, o que importa é instaurar um processo de eliminação, a qualquer preço, de qualquer pretensão de que o país seja conduzido, como determinou o eleitor, por uma aliança de centro-esquerda, de tonas nacionalistas, populares e desenvolvimentistas...

...As senhoras da foto, com o revelador cartas perguntando “por que não mataram todos em 64?”, não são uma ameaça, são umas pobres-coitadas, que cruzaram a existência sem aprender a respeitar os seres humanos.



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