segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O APARELHAMENTO POLÍTICO E ESTRATÉGICO DO GOVERNO DE SP POR ALCKMIN

Por Cíntia Alves

Jornal GGN - Condenar a repartição da máquina pública em lotes que são distribuídos a aliados é algo que fazem frequentemente com Dilma Rousseff (PT), embora a petista não tenha inventado esse modus operandi que se reproduz país afora, há décadas, em várias instâncias do poder, com distintos governantes. Hoje, aliás, é impossível negar que a maioria deles tem tido muito mais sucesso com essa fórmula do que a presidente.
Vejamos o governo estadual paulista. A regra, neste segundo mandato de Geraldo Alckmin, do PSDB, segue a mesma: se a eleição é bem sucedida, a participação é garantida. Os aliados não são esquecidos.
 Um exemplo de fidelidade à parceria é o retorno de Soninha Francine ao governo. Em abril, segundo o Diário Oficial, a jornalista e ex-vereadora foi alçada ao Conselho Fiscal da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados de São Paulo).
 A Prodesp era vinculada à Secretaria de Gestão Pública que, até o ano passado, Alckmin delegava ao partido de Soninha, o PPS. O setor é visado porque, entre outras funções, cuida da construção das unidades do Poupatempo espalhados por São Paulo, servindo de plataforma para um bom relacionamento com prefeitos e, convenhamos, de vitrine em época de eleição.


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