quarta-feira, 12 de agosto de 2015

CRISE ECONÔMICA NA VELHA MÍDIA É MAIS GRAVE QUE A DO PAÍS QUE ELA PINTA

TVs, jornais, revistas e rádios sofrem "recessão" de 8,5% em suas verbas publicitárias. Sinal dos tempos sim, mas também de erro estratégico: apostar no "quanto pior, melhor" foi um tiro no pé
por Helena Sthephanowitz,
O faturamento com anúncios nos meios TVs abertas, jornais, revistas e rádios somados caiu 8,5% no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. Os números são da pesquisa de mercado sobre investimentos publicitários do Ibope Media.

Os valores totais do ano anterior foram corrigidos pela variação do IGP-M (FGV) de junho de 2014 a junho de 2015 para apurar o crescimento real ajustado.


O meio mais atingido foi o de revistas, com queda de 20,9%. Apesar da pesquisa não detalhar cada veículo, é sabido que a situação é dramática para a Editora Abril, que tem na semanal Veja seu carro-chefe. O balanço da Abril Comunicações de 2014 já mostrava um patrimônio líquido negativo e realização de prejuízo. A Veja, transformada num panfleto de campanha sistemática de crise e pelo impeachment de Dilma Rousseff, pode acabar "impichada" pelo mercado publicitário antes das eleições de 2018. LEIA MAIS

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