TVs, jornais, revistas e rádios
sofrem "recessão" de 8,5% em suas verbas publicitárias. Sinal dos
tempos sim, mas também de erro estratégico: apostar no "quanto pior,
melhor" foi um tiro no pé
por Helena Sthephanowitz,
O faturamento com anúncios nos
meios TVs abertas, jornais, revistas e rádios somados caiu 8,5% no primeiro
semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. Os números são da
pesquisa de mercado sobre investimentos publicitários do Ibope Media.
Os valores totais do ano anterior
foram corrigidos pela variação do IGP-M (FGV) de junho de 2014 a junho de 2015
para apurar o crescimento real ajustado.
O meio mais atingido foi o de
revistas, com queda de 20,9%. Apesar da pesquisa não detalhar cada veículo, é
sabido que a situação é dramática para a Editora Abril, que tem na semanal Veja
seu carro-chefe. O balanço da Abril Comunicações de 2014 já mostrava um
patrimônio líquido negativo e realização de prejuízo. A Veja, transformada num
panfleto de campanha sistemática de crise e pelo impeachment de Dilma Rousseff,
pode acabar "impichada" pelo mercado publicitário antes das eleições
de 2018. LEIA MAIS
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