terça-feira, 5 de maio de 2015

O DUELO CUNHA X JANOT E O SEMIMORALISMO DA MÍDIA

Por  Fernando Brito
Eduardo Cunha, como todo aventureiro, aposta sempre na ousadia.
É o que está fazendo, diante da acusação de que teria recebido, por ordem de Alberto Youssef, dinheiro como produto da chantagem sobre um lobista de uma empresa de afretamento de navios.
Joga abertamente com seu poder de Presidente da Câmara para colocar-se na posição de “cidadão acima de qualquer suspeita”.
O primeiro passo foi enviar uma “defesa” a seus comandados, num espaço que controla: a CPI da Petrobras.
O segundo, criar um clima de intimidação entre os servidores da Casa, ao demitir o responsável pelo setor de Informática, onde se revelaram os rastros dos requerimentos que mandou fazer para pressionar o lobista Julio Camargo e a Mitsui.

Explico: todos os computadores da Câmara, para serem acessados, exigem nome de usuário e senha e deixam gravados nos arquivos que se gera o gabinete onde foram criados. E o gabinete de onde partiram os tais requerimentos foi o dele, embora tenha sido, depois, assinados eletronicamente pelos  que lhe serviram de “laranjas”. MAIS

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