Número crescente de assassinatos de homossexuais no País aponta urgência de debate pela sociedade; Organização Grupo Gay Bahia (GGB) registra 326 mortes de gays, travestis e lésbicas em 2014
Do Portal Brasil
Depois de oito anos, o debate sobre a criação de uma lei de
criminalização da homofobia avança com dificuldade no Congresso. Em janeiro
deste ano, o Projeto de Lei 122, chamado PL da Homofobia, acabou arquivado no
Senado. Para os defensores da criação da lei, a esperança reside no novo
projeto de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS). O projeto 7582/2014
está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e
tipifica crimes de ódio, preconceito e intolerância contra diferentes grupos.
Os números da violência contra a população LGBT apontam, de
fato, para a urgência de uma ampla discussão sobre o assunto pela sociedade
civil. De acordo com o Relatório Anual de Assassinatos de Homossexuais no
Brasil, elaborado pela organização Grupo Gay Bahia (GGB), em 2014, foram
registradas 326 mortes de gays, travestis e lésbicas, incluindo nove suicídios.
O número é 4,1% maior do que o registrado no ano anterior, quando foram
contabilizadas 313 mortes. Uma média de um assassinato a cada 27 horas.
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