O que dizer de partidos como o PDT, que já teve figuras como Leonel Brizola, defensor dos direitos trabalhistas e hoje vota a favor das terceirizações?
Fabio de Sá e Silva
Ou o PT muda, ou acaba, disse, dias
atrás, a Senadora Marta Suplicy.
A frase foi festejada e repetida à
exaustão na grande imprensa.
Não que Marta não esteja correta.
De 2002 para cá, o PT elegeu e
reelegeu dois presidentes e conquistou governos importantes, como o do Estado
de Minas e da Cidade de São Paulo.
Porém, como é inegável, o PT
cometeu erros. Por esses erros, hoje paga o preço que a política costuma
cobrar.
Nas últimas eleições, o partido
perdeu votos, posições no parlamento e – o que pode ser mais importante – a
capacidade de liderança dos setores progressistas em torno de um projeto de
transformação social. Perdeu e poderá perder quadros, como Paulo Paim e a
própria Marta.
Mudar, portanto, soa recomendável.
Mas em tempos de “fim do PT”,
tampouco parece haver mais “vida” em outros partidos e lideranças.
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