terça-feira, 14 de abril de 2015

EM TEMPOS DE FIM DO PT, QUEM ACABOU FORAM OUTROS PARTIDOS

O que dizer de partidos como o PDT, que já teve figuras como Leonel Brizola, defensor dos direitos trabalhistas e hoje vota a favor das terceirizações?

Fabio de Sá e Silva
Ou o PT muda, ou acaba, disse, dias atrás, a Senadora Marta Suplicy.
A frase foi festejada e repetida à exaustão na grande imprensa.
Não que Marta não esteja correta.
De 2002 para cá, o PT elegeu e reelegeu dois presidentes e conquistou governos importantes, como o do Estado de Minas e da Cidade de São Paulo.
Porém, como é inegável, o PT cometeu erros. Por esses erros, hoje paga o preço que a política costuma cobrar.
Nas últimas eleições, o partido perdeu votos, posições no parlamento e – o que pode ser mais importante – a capacidade de liderança dos setores progressistas em torno de um projeto de transformação social. Perdeu e poderá perder quadros, como Paulo Paim e a própria Marta.
Mudar, portanto, soa recomendável.
Mas em tempos de “fim do PT”, tampouco parece haver mais “vida” em outros partidos e lideranças.


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