Terceirizados ganham 24,7% menos do que trabalhadores com carteira assinada, trabalham 3h a mais por semana e são as maiores vítimas de acidentes.
Por Najla Passos
As principais centrais sindicais do país (CUT, CTB e
Intersindical) e movimentos sindicais (MST e MTST) convocaram paralisação geral
para o próximo dia 15, em protesto contra a aprovação, pela Câmara dos
Deputados, do projeto de lei 4330/04, que legaliza as terceirizações em todos
os postos da cadeia produtiva. Em outras palavras, a matéria abre a
possibilidade para que empresas possam contratar 100% da mão de obra em
condições precárias, sem vincular seus empregados à proteção da CLT.
Isso quer dizer que, além dos 12,7 milhões de trabalhadores
brasileiros que já se submetem à terceirização em atividades-meio das empresas,
enfrentando os problemas decorrentes da precarização deste tipo de contrato de
trabalho, os demais 34,7 milhões que ainda são protegidos pela CLT poderão ter
que vir a se submeter ao novo regime por pressões de mercado. MAIS
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