De uma forma ou de outra, a expectativa da imprensa oposicionista é de que Cunha, na presidência da Câmara, seja foco permanente de crises políticas
por Helena Sthephanowitz
A imprensa tradicional já tem seu candidato a presidente da
Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A constatação se dá pelo
tratamento VIP de blindagem dado a ele. Diferente de outros políticos, nada de
esmiuçar as polêmicas em sua biografia, nem os processos a que responde, nem as
investigações em que seu nome é citado, nem as origens e trajetória de sua
carreira política. Sequer informam um perfil realista do deputado.
O apoio midiático a Cunha – tido como foco de problemas na
base governista, liderando alguns "motins" no Congresso em votações
contrárias ao Planalto – obedece à lógica política que interessa à oposição. Se
ele é atendido pelo Planalto em indicações polêmicas para cargos e ministérios,
a imprensa oposicionista tem expectativa de que tais nomeações acabarão
produzindo crises políticas e escândalos que atingirão o governo. Se não é
atendido, Cunha se alia à oposição na Câmara dos Deputados. De uma forma ou de
outra, a expectativa é de que ele, na presidência da Câmara, seja foco
permanente de crises políticas. CONTINUE LENDO
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