Por Fernando Brito
Mestre Janio de Freitas, com o misto de esperança e
ceticismo de quem viu a história
transcorrer por décadas, escreve hoje na Folha algo que precisava ser dito
sobre este caso da Operação Lava-Jato.
Que a “limpeza”das relações entre política e empresas – e,
especialmente, as grandes empreiteiras de obras públicas – está bem longe de ser assegurada por ela.
Janio, um dos mais incansáveis e combativos jornalistas a
denunciá-la – quem não se lembra de sua inspiração de publicar com
antecedência, em semi-código, o resultado de licitações “armadas” – sabe do que está falando.
Sem mudar a política do dinheiro, de que tanto se gosta, não
se terminará com o dinheiro escuso na política.
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