quarta-feira, 19 de novembro de 2014

É CRAQUE, É IMORTAL, EIS DOMINGO DA GUIA

Por Mara L. Baraúna
Craque imortal - Domingos da Guia

Domingos Antônio da Guia (Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1912 — Rio de Janeiro, 18 de maio de 2000)

Nos anos 30 e 40, zagueiro bom era aquele que dava chutão, carrinho e que parava as jogadas adversárias de qualquer maneira, sem técnica alguma. Zagueiro ótimo era aquele que além de parar jogadas conseguia dominar a bola com certa categoria e efetuar passes para os companheiros do meio de campo, sem afobação. E havia uma categoria superior a todas as demais: a dos gênios, que paravam jogadas, sabiam dominar a bola e, acima de tudo, driblavam, iniciavam jogadas e olhavam para o gramado de cabeça erguida, com imponência e ar soberano. Mas existia apenas um integrante nessa categoria tão restrita: Domingos Antônio da Guia, o Domingos da Guia, maior zagueiro do futebol brasileiro em todos os tempos e um mito da grande área na América do Sul por duas décadas.

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