Por
Fernando Brito
Se
no Brasil se fizesse jornalismo e não campanha eleitoral nos jornais, a
história do doleiro Alberto Youssef esbarraria num “pequeno” problema, sem o
qual mesmo como “denúncia”, o que ele teria dito – se é que disse – não deveria ser publicado, porque falta um
elemento essencial.
É
simples, mas indispensável a que qualquer pessoa medianamente inteligente dê um
grama de crédito e continue a ouvir o que se diz.
Mas
tão obvio que, sem qualquer parcialidade política e de forma apenas cartesiana
a história fica frágil como uma fofoca.
Como é que um bandido de terceira categoria, recém-saído (2004) da cadeia, operando numa cidade do interior do Paraná, que não tem contatos pessoais nem com Lula nem com Dilma Rousseff afirma, como diz a Veja, que “eles sabiam”?
Como é que um bandido de terceira categoria, recém-saído (2004) da cadeia, operando numa cidade do interior do Paraná, que não tem contatos pessoais nem com Lula nem com Dilma Rousseff afirma, como diz a Veja, que “eles sabiam”?
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