sábado, 4 de outubro de 2014

HUGO CARVANA MORRE AOS 77 ANOS

Diretor fez filmes como 'Vai trabalhar, vagabundo' e 'Bar Esperança'.
Como ator, trabalhou nas novelas 'Roda de fogo' e 'Celebridades'.

Do G1, em São Paulo
Hugo Carvana acena para foto durante o Festival de Cinema de Brasília, em 10 de julho de 1991. Diretor fez filmes como 'Vai trabalhar, vagabundo' e 'Bar Esperança' (Foto: Protásio Nene/Estadão Conteúdo)
Hugo Carvana acena para foto durante o Festival de Cinema de Brasília, em 10 de julho de 1991. Diretor fez filmes como 'Vai trabalhar, vagabundo' e 'Bar Esperança' (Foto: Protásio Nene/Estadão Conteúdo)
O cineasta e ator Hugo Carvana morreu neste sábado (4) aos 77 anos no Rio. Ainda não há informação sobre a causa da morte. Ele estava internado desde o último domingo (28). Em sua obra, Carvana ficou marcado por retratar o típico "malandro carioca" em suas comédias de costumes.
Dentre os filmes que dirigiu, estão "Vai trabalhar, vagabundo" (1973), "Se segura, malandro" (1977), "Bar Esperança, o último que fecha" (1982), "O homem nu" (1996), "Casa da mãe Joana" (2007) e "Não se preocupe, nada vai dar certo" (2009). Na TV Globo, atuou também em novelas como "Corpo a corpo" (1984), "Roda de fogo" (1986), "O dono do mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992), "Fera ferida" (1993), "Celebridade" (2003) e "Paraíso tropical" (2007). Um de seus papéis mais conhecidos foi o do repórter policial Valdomiro Pena, do seriado "Plantão de polícia" (1979-1981).
Seu último trabalho como diretor foi "Casa da mãe Joana 2" (2013). Como ator, fez parte do elenco de "Giovanni Improtta" (2013), de José Wilker.

Hugo Carvana nasceu no dia 4 de julho de 1937, "um ilustre suburbano de Lins de Vasconcelos, que nunca renegou sua origem simples", conforme destaca o perfil no site oficial. Era filho da Costureira Alice Carvana de Castro e do comandante da Marinha Clóvis Heloy de Hollanda. O texto cita ainda que o ator e diretor ficou marcado em sua trajetória por ter "um quê de malandragem".
Na juventude, para conseguir entrar no estádio e torcer pelo Fluminense, costumava se disfarçar de vendedor de balas e ambulante. "Figura obrigatória nas mesas dos bares da noite carioca, cultivou amizade com grandes nomes da boemia e das artes – Roniquito, Ary Barroso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, foram alguns", diz o perfil. "Através dessa vivência criou personagens que povoam o universo carioca, como o malandro Dino em 'Vai Trabalhar Vagabundo'."

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