Por Eduardo Guimarães
Blog da Cidadania
A eleição presidencial começou mesmo em 13 de agosto último,
nem duas horas após o anúncio da morte de Eduardo Campos – o irmão dele já se
oferecia para ser vice na chapa de Marina Silva, quem, no mesmo dia, já
começava a fazer seus cálculos políticos.
A partir dali, a mídia transformou Marina em viúva-honorária
do falecido. Durante mais de uma semana, TV, internet, rádio, revistas, jornais
e o que mais se puder imaginar inundaram a sua vida, leitor, com imagens da
viúva política de campos ostentando expressão de dor que só ela sabe afetar.
E, de quebra, vestindo preto.
Por alguma razão que este que escreve jamais compreendeu,
Globo, Folha, Veja e Estadão acreditaram que a disparada de Marina se daria às
custas dos votos de Dilma e não dos de Aécio, porque a pessebista seria “de
esquerda” como a petista.
Tolinhos…
Marina, porém, como foi previsto aqui tantas vezes, tornou-se
problema imediato de Aécio, não de Dilma. Assim, tal qual vampira sugou os
votos do tucano até deixá-lo literalmente exangue, eleitoralmente.
Fico só imaginando a cara desses apalermados da mídia
corporativa ao perceberem o tiro de bazuca que haviam dado no próprio pé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário